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Profissionais da saúde são treinados para humanizar atendimento em hospitais da capital paulista

Cerca de 1070 profissionais da saúde de sete hospitais da capital paulista participaram de treinamentos no último ano, oferecidos pela Arte Despertar, com o apoio de uma verba concedida pela MSD no Brasil.

Com o objetivo de humanizar as relações e melhorar o ambiente hospitalar, as atividades foram realizadas por facilitadores da Arte Despertar, que utilizaram uma metodologia própria para trabalhar competências socioemocionais como comunicação, liderança, empatia, relacionamento, dentre outros.

No Treinamento para o Desenvolvimento Humano (TDH) aplicam-se dinâmicas em que contação de histórias e música se misturam para provocar a reflexão nos profissionais da saúde sobre o seu papel na instituição e como as relações podem ser melhoradas por meio de um olhar mais humanizado.

“Essa metodologia foi nascendo aos poucos durante nosso trabalho voltado ao paciente, conforme fomos percebendo a necessidade de olhar também para o profissional da saúde, que sofre cobranças e pressões de todos os lados e, naturalmente, faz esse estresse emocional e físico refletir no seu trabalho”, explica Regina Vidigal Guarita, diretora-presidente da Arte Despertar.

Os treinamentos foram customizados de acordo com as necessidades apresentadas pelo hospital. Participaram dos treinamentos os seguintes hospitais: Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, Hospital Pérola Bygnton, Hospital São Paulo, Instituto Brasileiro Contra o Câncer de Mama, Instituto de Radiologia e Instituto de Tratamento do Câncer Infantil do Instituto da Criança (ITACI), ambos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).

Confira o vídeo aqui:

Para a residente em farmácia Pâmela Queiroz, que participou do treinamento no Hospital São Paulo, a atividade foi importante para exercitar a empatia. “No hospital lidamos muito com pessoas doentes e é preciso saber se colocar no lugar delas e fazer o melhor possível. Descobri ainda que tenho capacidades que eu mesma desconhecia”, afirmou.

A auxiliar de enfermagem Maria Cícera, do Hospital Leonor Mendes de Barros, por sua vez, acredita que as reflexões propostas no treinamento ajudaram a aperfeiçoar comportamentos que ela já vinha colocando em prática. “Pude ter a certeza de que estou no caminho certo e que o que eu faço na minha profissão, dando o melhor de mim, não é errado. Eu faço o que eu gosto e este treinamento me deixou mais madura”, destacou.

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