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Arte Despertar leva curso gratuito de contação de histórias para cerca de 400 pessoas em 2017

Permitir que indivíduos com as mais variadas histórias de vida possam se encontrar, trocar experiências, conhecerem melhor a si mesmos e, assim, serem apresentados naturalmente a novas possibilidades e caminhos até então inimagináveis. Essa foi a proposta do Curso de Contação de Histórias, realizado pela Arte Despertar para 396 pessoas em oito espaços culturais e cinco hospitais em 2017.

Com carga horária de 24 horas e aulas semanais, o objetivo foi trabalhar a potencialidade das narrativas de literatura oral como uma ferramenta de aproximação, comunicação e expressão.

Para isso, uma dupla de experientes narradores de histórias apresentou fundamentos, técnicas e benefícios de se trabalhar a narrativa oral, assim como a relevância da contação de histórias para o autoconhecimento e o desenvolvimento de competências e habilidades.

“Para contar contos, a princípio achei que seria necessário apenas saber ler com os olhos e falar com a boca. Mas logo percebi que era preciso conhecer os corações. Era necessário alcançar as almas. Era preciso abrir os olhos de dentro. Percebi que tinha que usar a emoção. Por isso, o corpo todo era instrumento. Foi uma aventura fantástica! É difícil até transformar em palavras, você precisa viver essa experiência”, destaca Josiana Franco, participante do curso na Casa das Rosas

Nas instituições de saúde, o curso costuma ganhar contornos ainda mais especiais, à medida que promove o autoconhecimento do profissional da saúde e o desperta para habilidades, que são capazes de transformar a sua atuação no ambiente hospitalar.

Expressar as emoções, melhorar a comunicação, elevar a autoestima e trabalhar a timidez são apenas alguns dos benefícios adicionais propiciados pelo curso.

“Cada encontro foi fundamental para me fortalecer e aprender a conhecer eu mesma e o mais difícil, o próximo”, relata Letícia Torres Quadros Nunes, participante do curso no Núcleo Técnico e Científico de Humanização do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

As atividades são gratuitas, abertas ao público em geral, e as vagas restritas a 25 alunos por curso. O projeto é realizado no âmbito do Programa de Ação Cultural (ProAc-SP) da Secretaria da Cultura do Governo de São Paulo, com patrocínio da Track and Field, UBV e União.

Receberam o curso em 2017 os espaços culturais Biblioteca São Paulo, Biblioteca Parque Villa Lobos, Casa das Rosas, Instituto Tomie Ohtake, Museu da Pessoa, Vocação, Centro Cultural Aúthos Pagano e Ibeac (Litera Sampa). Já nas instituições de saúde, participaram os profissionais do Hospital Infantil Darcy Vargas, Hospital Infantil Sabará, Instituto Brasileiro de Controle do Câncer, Núcleo Técnico e Científico de Humanização do Hospital das Clínicas e Autarquia Hospitalar Municipal.

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