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Arte Despertar conclui curso de contação de histórias em espaços de cultura e hospitais

Mais de 430 pessoas tiveram a oportunidade de aprender técnicas de narração de histórias e utilizá-las para o seu autoconhecimento e aprimoramento profissional durante o projeto Curso de Contação de História, realizado pela Arte Despertar em espaços culturais e hospitais no último ano.

No âmbito do Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo (ProAC) e com o patrocínio das empresas Aché Laboratórios Farmacêuticos, By Kamy e UBV, o curso percorreu instituições como Biblioteca São Paulo, Biblioteca Parque Villa-Lobos, Casa das Rosas, Museu da Pessoa, Instituto Tomie Ohtake, Hospital Infantil Sabará, Hospital Infantil Darcy Vargas, Instituto Brasileiro de Controle do Câncer Instituto do Coração (Incor) e Núcleo Técnico e Científico de Humanização do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Para a psicóloga Sônia Maria da Silva, que trabalha na Fundação Casa, as técnicas aprendidas durante as aulas foram importantes para aprimorar a comunicação com os jovens da instituição. “A palavra pode aproximar muito as duas partes – eu, como psicóloga, e os meninos. É uma ferramenta de aproximação. As arte-educadoras despertaram muito o meu interesse em relação ao corpo e à voz e vou seguir em frente”, afirma ela, que participou do curso na Casa das Rosas em 2016.

Já a social media Juliana Veloso, que participou do curso no Instituto Tomie Ohtake no ano passado, acredita que a experiência serviu para o seu autodescobrimento. “Foi uma forma de descobrir muito do que eu sou e me abrir para novas possibilidades. Cada um levou embora um pouco do outro e isso é muito interessante. Resgatamos dentro de nós algo muito importante”, relata.

Nas instituições de saúde, o curso ganhou contornos ainda mais especiais, à medida em que promoveu o autoconhecimento do profissional da saúde, fazendo com que ele despertasse para habilidades capazes de transformar a sua atuação no ambiente hospitalar.

“Quem vivencia o cuidar em um hospital coleciona histórias reais e tenho muitas delas para contar. Os arte-educadores nos ajudam a expressar todas essas emoções, melhorar a comunicação e destravar a timidez em falar em público, dentre outros aspectos”, relata a enfermeira Célia Yukiko Osato, chefe de enfermagem da Unidade de Internação de Cardiopatia Pediátrica e Cardiopatias Congênitas do Adulto do Instituto do Coração (Incor).

Para a diretora presidente da Arte Despertar Regina Vidigal Guarita, essa transformação pessoal é, justamente, um dos principais diferenciais do curso.

“A absoluta maioria dos participantes chega sem saber como contar uma história e, ao final da sexta e última aula, já estão apresentando verdadeiros saraus, com grande desenvoltura. Mas o mais interessante é o que ocorre durante este processo, em que desenvolvem um amplo autoconhecimento e adquirem novas habilidades para serem usadas pelo restante de suas vidas”, assinala Regina.

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